Rodrigo Silveira fala sobre tretas do Angra e sua caminhada musical
Postado em 23 de junho de 2016 @ 19:17 | 4.942 views


Rodrigo Silveira é baterista da banda solo de Andre Matos e trabalha também como técnico de som. Nesta entrevista exclusiva, fala de sua caminhada musical, novo álbum e conflitos entre músico do  aos olhos dos fãs.

 

 

Você há muito tempo trabalha com a Silveira Audio. Muita gente não sabe mas você já trabalhou com o Angra na mesa de som, antes de trabalhar com o Andre. Como foi essa caminhada entre estar na mesa de som e na bateria do Andre?

Rodrigo Silveira: Cara, foi uma cosia meio natural na minha carreira, eu sempre gostei de áudio. No começo eu trabalhei só como músico, 100% do tempo. Aos poucos foram pintando algumas oportunidades legais de trabalhar com áudio, viajar com algumas bandas e tal. Uma das coisas legais que aconteceram foi o próprio Angra. Trabalhei com eles em 2005, na turnê do Temple of Shadows. era uma época que eles faziam muito show, nós viajamos bastante, são meu amigos inclusive e foi uma época muito legal. E hoje eu levo paralelamente minha carreira como batera, com Andre que é meu trabalho principal.

O Andre que me perdoe, para mim é o melhor vocal que o Angra já teve, mas o melhor CD é o Temple of Shadows, na minha opinião. Aproveitando esse tema, que é meio delicado de se falar, existe muita rivalidade nesse meio… Andre, Edu, Lione, Shaman… Deu um bolo e os fãs muitas vezes criam uma rivalidade, acho que nem é tanto do artista. Você é baterista do Andre Matos, e é padrinho de casamento do Felipe Andreoli, do Angra. Eu queria saber até que ponto essa rixa existe.

Rodrigo Silveira: Vocês pesquisaram bem, hein? Cara, muita coisa do que a galera fala e pensa não existe. No decorrer do tempo tiveram algumas desavenças entre os integrantes das bandas. Angra, depois Shaman, depois sei lá… Qualquer relação humana, principalmente de banda, depois de um tempo tem alguma discórdia ou desentendimento. Eu posso falar de mim. Graças a Deus as bandas que eu trabalhei até hoje eu nunca tive problema com ninguém. Sempre foram relacionamentos super legais, super saudáveis. Tanto que as amizades das bandas que eu já passei em sua maior parte duram até hoje. É o caso do Felipe, que você citou. A gente é muito amigo, eu sou padrinho de casamento dele, e uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ate porque ele nem tocava na época do Andre. Se rolou alguma coisa que uma das partes não curtiu, tanto da parte do Angra quanto do Andre, isso é uma coisa deles. Eu tento me manter longe disso. Na vida se a gente for comprar briga de todo mundo, e se doer por causa de todo mundo, e por causa de coisas que já passaram, a gente não vive mais, né cara? Então eu respeito todos. Mas a galera também aumenta um pouco. É o barato da coisa, parece novela. Um pouco acaba sendo um pouco da graça de achar que tem uma rixa gigante. Pra mim não existe. Tanto que fiz um show com o Angra faz pouco tempo. E continuo com o Andre, faço profissionalmente, eu não enxergo essa rixa.

Ano passado o Andre excursionou os 30 anos de carreira e vocês tocaram na Eslováquia. Foi seu primeiro show na Europa com ele. Como foi a experiência e o ano de 2015 para você?

Rodrigo Silveira: Esse show especificamente foi muito legal. Um festival grande, com várias bandas legais, muito bem estruturado e em um lugar muito bacana. Eu nunca tinha ido na eslováquia, foi minha primeira experiencia tocando lá. E a recepção foi incrível. Tanto que a gente já foi escalado pra fazer de novo esse ano, só estamos terminando de negociar a parte burocrática da viagem. mas já estamos no line-up do festival de novo

O Andre rocou de assessoria recentemente e cremos que está se encaminhando algo para um novo CD de inéditas. Como estão os preparativos para o segundo semestre de 2016?

Rodrigo Silveira: A gente já começou a compor algumas coisas. A gente realmente vem de uma troca de empresariamento que acabou se concluindo só agora no começo do ano. E foi uma opção do Andre e da banda a gente dar um tempo e não marcar nada até que tudo estivesse resolvido. Tanto que a gente fez pouquíssimos shows esse ano. Tocamos até dezembro do ano passado e um festival em fortaleza que é algo que estava marcado. A gente tá se reestruturando pra tudo. Pra fazer uma turnê nova que vai ser anunciada em breve, sobre o disco novo que a gente tá gravando aos poucos, sem pressa. Se der pra sair esse ano, ótimo. Se a gente achar que não tá legal, a gente não vai lançar até que esteja do nosso gosto. A gente não tem prazo de gravadora nem nada, nem deadline pra acabar o disco. A gente quer fazer um trabalho que fique marcante e valha a pena ser lançado. Mas 2015 foi legal, a gente fez coisas legais. Mas estamos com a cabeça pensando à frente, como novo empresariamento, nova turnê e o novo disco.

 

 

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Categoria: Entrevistas · News
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