Oficina G3 fala sobre novo disco e projetos paralelos
Postado em 17 de junho de 2016 @ 19:06 | 3.145 views


Conversamos com a maior banda cristã de rock do Brasil sobre projetos paralelos de cada integrante e o novo CD da banda. Juninho Afram, Mauro Henrique, Duca Tambasco e Jean Carllos do Oficina G3 receberam o Heavy Talk com muita simpatia nesta entrevista exclusiva.

 

 

Queria começar falando que hoje vocês são uma das maiores referências de rock cristão, junto com Rosa de Saron, Skillet, e muitas outras que têm aparecido. Mas no início, quando vocês começaram, eu não sei qual era a influencia de rock cristão que vocês tinham. Eu queria saber se vocês tiveram que criar um mercado dentro dessa área do rock com o cristianismo? Como foi esse início sem todas essas referências que a gente tem do som que vocês fazem?
Juninho Afram: Eu considero que o Oficina foi a segunda geração. A primeira geração foi Rebanhão, Janires, Milad, que não era necessariamente uma banda de rock, mas eles já flertavam com o rock n’ roll, a atitude tava lá. Principalmente Janires, Rebanhão, foram precursores nesse movimento da musica cristã. E eu acredito que o Oficina também foi muito influenciado pelas bandas internacionais, como Petra, o próprio Stryper, foram bandas que marcaram uma geração, porque também geraram uma certa agitação no mercado americano. Mesmo no mercado americano, o rock n’ roll não era uma coisa tão fácil de ser digerida. E quando eles associaram o rock n’ roll com a música cristã, também houve uma certa barreira como a que enfrentamos no Brasil.

No Brasil eu não acredito que nós criamos nada. Eu acho que nós fizemos parte de um movimento. De uma ponta existia o rock, mas também existia em outras pontas, outros estilos. Porque até então tudo o que tocava na igreja era muito relacionado à harpa cristã, era tudo muito tradicional. Então junto com o rock também veio o blues, o funk… Não o carioca, tá? Vieram outros estilos. Cada um foi abrindo caminho dentro da sua área e gerou um cenário da música cristã, que é bem amplo

E falando um pouco de projetos paralelos… Vocês tem alguma coisa paralela, fora do Oficina, que esteja sendo trabalhada nos próximos meses?

Duca Tambasco: Todo mundo faz workshops, projetos paralelos. O Mauro tem o Loop Session. Eu tenho o Música & Prosa, o Juninho o Tocando a Vida, o Jean também tem… Então cada um tem um projeto com um nomezinho e, inclusive, vale ressaltar que nesses nossos projetos paralelos a gente conseguiu unir a um novo projeto chamado DNA. Quem não sabe o que é o DNA, basicamente é um show nosso de um dia inteiro. Começa à tarde e vai até a noite. A gente começa lá pelas 4 da tarde e vai até umas 9 da noite. Cada um de nós faz um workshop. Ou seja, nossos workshops pessoais, e a gente dá uma palestra sobre nossa caminhada cristã, e no final a gente termina esse dia com um show e com uma música inédita. O DNA é um evento novo que a gente tá excursionando o Brasil e acaba tendo oportunidade de mostrar nossos projetos pessoais.

E o Mauro, que tem o Loop Session Frieds… É você, o Guilherme do Rosa de Saron, e o Leonardo Gonçalves. E o Leonardo parece que está indo embora pra Israel. Eu queria saber como vai ficar o Loop Session Friends, se você tem ideia de continuar, substituir ele ou não parou pra pensar ainda?

Mauro Henrique: O Leo, antes mesmo de começar o Loop Session, já tinha falado que há muito tempo ele tem esse desejo de dar uma parada e fazer essa experiência que ele vai ter em outro país. Ele vai ensinar uma galera lá, numa igreja de refugiados, uma coisa bem louca, bem missão mesmo. Coisa que ele sempre teve no coração. E a gente falou “beleza, mas isso é pra quando?” E ele disse “só 2017”. Então beleza, 2016 a gente tá fazendo turnê, ainda tá na metade da turnê.

Eu não parei ainda pra conversar com ele sobre o ano que vem. A gente tá aproveitando o momento. Vamos ver. De repente o Loop Session fica só eu mesmo, como era antes. Porque quando o Loop Session começou era eu sozinho como um workshop. E acabou com esse convite dos caras, se tornando algo até maior do que eu esperava. Eu parei de fazer o Loop Session sozinho, por questão de tempo também, tava consumindo demais.

No oficina a gente tá compondo, tá fazendo muita coisa, então precisa de tempo. Foi interessante o lance da turnê porque padronizou, eu sei exatamente até o final do ano quando eu vou estar fora. Então ano que vem, tendo essa folga, talvez aí eu consiga ser um pouco mais solto com o Loop Session e voltar a fazer esses workshops. A gente não parou ainda pra conversar, estamos só curtindo o momento que o Leo tá por aí.

Pra encerrar, vocês passaram por diversas dificuldades, trocas de formação, tiveram algumas perdas na vida pessoal também, quem acompanha a banda sabe disso, e vocês não pararam. Então nós cremos que não vão parar durante muito tempo, porque não pararam até agora. O que a gente pode esperar pro futuro da banda que já esteja planejado?

Juninho Afram: CD novo, trabalho novo, nós já estamos compondo e logo mais nós vamos lançar singles e tal. Vamos fazer um caminho um pouco novo no Brasil mas bem usual fora, que é lançar vários singles e não uma mídia física de cara. Vamos utilizar também dos serviços de streaming, como Spotify, então o pessoal já vai conhecendo um pouquinho do CD. Estamos com vários projetos sim, mas a prioridade agora é o novo trabalho e o DNA. São as duas coisas que nós estamos focando muito esse ano. Nos persiga nas redes sociais!

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Categoria: Entrevistas · News
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