Hangar conta histórias em quarto de hotel e anuncia novo DVD
Postado em 25 de maio de 2016 @ 18:39 | 3.434 views


Após anúncio do novo disco, intitulado Stronger Then Ever, a banda Hangar concedeu uma entrevista no quarto de hotel do baterista Aquiles Priester contando diversos pontos da trajetória da banda e anunciando DVD ao vivo.

 

 

Vocês estão com o novo disco que é o Stronger Then Ever. O que vocês podem adiantar? Datas, o conceito dele… Vocês tem letras bastante otimistas, isso vai continuar?

Fábio Laguna: A respeito das letras eu deixo a palavra com o Aquiles que é o maluco que escreve e a gente fica tentando decifrar o que ele quis dizer. A respeito do lançamento é 22 de julho mundialmente.

Aquiles Priester: Cara, dessa vez não teve conceito. Eu nunca paro de escrever quando o disco tá pronto. Eu vou sempre escrevendo coisas, algumas frases que vem soltas. Quando eu já estou com as melodias prontas aí eu vou encaixando e às vezes eu complemento as coisas que eu já fiz antes.

Acho que a única letra que eu realmente fiz dentro da música quando ela já estava pronta foi “The Reason of Your Conviction”, que foi minha primeira letra inteira aqui na banda Hangar. Mas geralmente eu to sempre assim, às vezes eu vejo um filme e vejo uma frase legal. Aí eu guardo aquilo.

Às vezes eu vejo aquele negócio e eu já penso em outra frase que já dê sequencia naquilo, mas nunca tem as rimas, né. As rimas só vem quando a melodia está pronta. Que tem que encaixar os fonemas e tal. Acontece de uma forma meio artesanal, é assim que eu faço.

Aproveitando que o Pedro está aqui, esse vai ser o primeiro disco elétrico com o Pedro em estúdio, não?

Aquiles Priester: Tem o Best Of [coletânea] que ele cantou 6 musicas…

Mas seria o primeiro de inéditas… Pedro, como tem sido pra você esses 3 anos no Hangar assumindo fixamente (e durando!) como vocalista?

Pedro Campos: Haha, aliás foi fantástico porque quando eu comecei as conversas com o Aquiles, o Aquiles falou “oh, o negócio é o seguinte… É 5 anos e 2 discos, depois disso a gente pensa no que fazer, hahaha… é o minimo. Acho que vou ter que começar a conversar sobre renovação agora…

Aquiles Priester: Eu acho que é o seguinte… Muitas pessoas falam que os vocalistas não conseguem ficar na banda. O problema na verdade não são os outros integrantes. O difícil mesmo é você manter uma banda de metal aqui no Brasil. Isso que é o difícil! E muitas vezes a pessoa pensa “eu vou entrar na banda de um dos bateras mais conceituados que a gente tem aqui e um dos principais bateras de metal do mundo, então vai ser uma maravilha agora! vou ganhar muito dinheiro e viver uma vida de glamour”.

Quando o cara vem pra labuta, pro dia a dia e vê que até hoje a gente cuida de tudo, desde a logística, merchandising, produção de disco… A gente mete a mão em tudo! Aí o cara coça a cabeça e diz “po, então eu não vou poder ser só o vocalista?” Porque geralmente o vocalista é um vagabundo que só quer cantar e pegar o microfoninho dele… Só isso que ele quer fazer.

Então quando a gente fala “oh, ajuda ali hoje, faz aqui, faz ali, conta ali”… Esse que é o problema! Muitas vezes não dá pra culpar ninguém. Quem é o culpado? A banda? O público que não vai ao show? O vocalista que não ganha o que tinha pensado porque não tinha o publico que imaginava? Então são varias variáveis.

Fábio Laguna: E assim, a gente que tá na banda ha mais tempo… O Cristiano que voltou que voltou agora e conhece a banda desde o começo, a gente acompanhou todo o crescimento, toda a evolução da banda. Então a gente, por mais que tenha motivos pra sair, temos muitos motivos pra ficar.

Se eu chegasse no Hangar hoje, com essa idade e perdendo o resto de cabelo, eu também não sei se eu aguentaria gravar dois discos. Mas conhecendo toda a história da banda e tudo que a gente conquistou, a gente não larga o osso e não vai sair.

Aquiles Priester: Se a gente já passou por tudo desde o Last Time, que era uma época que a gente mal sabia tocar e achava que sabia, agora que a gente faz um disco que tem pessoas interessadas, tem gravadoras no Japão, na Europa… E a gente ainda conseguiu advance nas duas gravadoras.

Isso é uma coisa surreal hoje em dia pra uma banda de metal. Se a gente realmente não amasse muito a banda, a gente não faria isso. A realidade é que todo mundo trabalha fora da banda e acaba investindo na banda, pra que a banda gire.

E falando dessa questão dos integrantes, queria falar um pouco sobre o afastamento do Eduardo Martinez. Algumas pessoas, sendo tão recente, acham que ele saiu da banda, mas não é bem isso né?

Aquiles Priester: Como que o Martinez vai sair de uma cosia que pertence a ele? Seria a mesma coisa que eu sair do Hangar. Eu não posso nunca sair do Hangar, tá no meu sangue. Enquanto eu tiver perna pra tocar esse tipo de música, eu vou fazer isso com o maior prazer. Porque é onde eu me sinto realmente realizado, exatamente pelo que Fábio falou, pela historia.

Quando a gente começou o Hangar ninguém aqui imaginava que a gente poderia ser o que somos hoje como banda, como unidade. Em tudo que a banda faz, tem um pedacinho de cada um. Não tem como falar que o Martinez saiu do Hangar, porque o Martinez é uma parte muito forte.

Assim como o Cristiano, ele voltou agora, faz 3 anos, e parece que nunca saiu, porque ele conhece a essência, ele me conhece desde o tempo que… O Mello tá há 17 anos, o Fábio tá desde 2000. Até pro pedro deve ser uma situação bem difícil, não só pra ele mas para os vocalistas que passaram por aqui, porque existe uma unidade que se conhece há muito tempo. Aquele caso de só no olhar a gente entender tudo que o outro queria ter dito.

Então pra um cara que entra numa banda no meio de um bando de velho que já viveu tanta coisa junto, é surreal! A gente sempre se lembra das coisas que a gente já fez, das coisas que a gente quer fazer e a gente fica rindo… Cara, como que a gente conseguiu ficar tanto tempo fazendo uma coisa assim? E a gente percebe que a gente só fez isso mesmo porque a gente tem uma ligação muito forte com a banda mesmo.

Cristiano Wortmann: E não teve briga, não teve nada. Ele vai dar um tempo pra ele. O pessoal quer treta na internet. A gente postou uma foto que tava só com nós, sem o Martinez… Milhares de “cadê Martinez, cadê Martinez… #cademartinez”… Pessoal queria ver briga. Aí a gente postou que não teve briga, aí o pessoal falou “Ahhh, que chato, não teve soco na cara?”

Aquiles Priester: Essas pessoas são as mesmas que não vão no show da banda, mas querem ver a treta. O que a gente fez em 2010 foi uma coisa insana! A gente saiu pelo Brasil inteiro de ônibus. Quantos quilômetros a gente rodou aproximadamente, Mello?

Nando Mello: 75 mil quilômetros!

Aquiles Priester:  Cara, 75 mil fazendo shows, cara! com um ônibus, com uma estrutura que a banda gerenciava, com equipe e tudo. Pô, teve shows que a gente fez em localidades que não pagou nem a equipe.

Nando Mello: Eu vou falar um negócio, que eu já passei da conta. Aqui no Brasil a gente tem essa cena de metal, que o pessoal chama de cena, que tem que ter união e esse monte de coisa que não existe. O pessoal acha que é assim, que as bandas se unem… Não existe isso cara.

Mas falando dos 75 mil quilômetros que a gente andou, eu vou ser bem sincero e espero que fique registrado: A gente fala que a cena no Brasil não existe, todo mundo fala que não tem mercado, não tem lugar pra tocar, e que os fãs não vão. Todo mundo é culpado, né?

E falando dos 75 mil quilômetros, nós andamos quatro anos com esse ônibus. Durante 4 anos só teve um veículo de comunicação que se preocupou em perguntar como é fazer uma turnê no Brasil com uma banda brasileira, que foi o Vinícius, do Stay Heavy. Mais nenhum órgão de comunicação chegou e falou “cara, que loco, tem uma banda brasileira com um ônibus”… né?

Cara, aquilo foi uma atitude nossa que foi proativa a favor da cena que se fala. Então o problema é em todo lugar. Canal de comunicação, imprensa, fãs… Mas se vender isso de forma positiva, a coisa fluía mais.

Aquiles Priester: Cara, muitas vezes a gente fazia a contabilidade de uma turnê e falava “bom, a gente vai rodar tanto, vai ser tanto de diesel, tem a equipe, são tantos shows, vai vender tanto de merchandising”, tinha uma conta legal.

Só que a gente não tinha contado que iam estourar 4 pneus naquela viagem, que tinha que fazer motor, câmbio, que o ar condicionado ia dar pau e a gente ia ter que fazer meia turnê com ônibus cheio e não podia abrir a janela porque tava adesivada por fora… Isso aí ninguém vê!

São coisas que, se as pessoas quiserem falar de cena, pode falar, pode ir pra puta que pariu, mas o que a gente fez por essa cena, ninguém fez! O que a gente continua fazendo é porque a gente faz pela gente. Não existe mais cena, a gente não faz música pra agradar ninguém, a gente faz música pra agradar a gente! Se tiver fã que gosta daquilo, legal. Se não tiver também, foda-se! a gente vai subir no palco e fazer o show da mesma forma e com a mesma gana.

O Cristiano, que voltou pra banda faz 3 anos, tem também uma banda chamada Zero Doze. Eu queria perguntar se consegue conciliar paralelamente, ou se a Zero Doze deu uma parada por enquanto, e também como está sendo essa nostalgia de voltar com o Hangar depois de todo esse tempo.

Cristiano Wortmann: A gente consegue conciliar sim. Todo mundo aqui tem outros projetos também. O Aquiles toca em outras bandas, o Pedro, o Fábio tem os projetos dele e o Mello também. Quem é músico hoje em dia tem outros projetos e dá pra conciliar, a gente conversa com antecedência.

E voltar pra banda foi como eles falaram… O Hangar faz parte do meu sangue. A gente criou o Hangar tem 19 anos. O Hangar nunca saiu de mim. A gente ficou um tempo sem se falar na época que eu sai porque o pessoal briga, rola um rancor, mas a gente viu que era coisa de infantilidade nossa da época.

Quando a gente voltou a se falar voltou tudo e parece que eu nunca saí da banda. Pra mim tá sendo maravilhoso porque esse disco agora vai surpreender muita gente. É um disco que tem vários elementos novos mas tem muita coisa antiga do Hangar. Aquela coisa de tocar por prazer mesmo, não porque a gente quer estourar mundialmente. Claro que se isso acontecer vai ser maravilhoso. Mas a gente toca porque a gente gosta.

A gente não quer agradar ninguém. Hoje em dia a gurizada quer tocar pra ganhar dinheiro, não pela musica. Eles não pensam primeiro na musica. Eles querem o publico, ver quantas curtidas eles vão ter. A essência do Hangar é bem diferente disso. O reconhecimento é obvio que a gente gosta de ter. Esse disco deu uma nova vida por Hangar e eu tenho certeza que a gente vai ter muita coisa pela frente ainda.

Pra encerrar, uma pergunta sobre algo antigo… Sobre um DVD que teria sido gravado metade elétrico e metade acústico, na época que o Nando Fernandes estava saindo da banda e o Humberto Sobrinho entrando. Esse DVD não chegou a ser lançado e eu queria saber por que e se vocês tem projeto de, talvez, num documentário lançar alguma coisa… O que aconteceu com esse material?

Aquiles Priester: Cara, o material tá muito bem guardado, ele tá praticamente mixado. Os dois shows. E a gente tava começando a fazer as edições de vídeo quando o Nando saiu. Como a gente não queria naquela época relembrar alguma coisa que não ia acontecer mais, a gente preferiu não lançar. Porque ia fortalecer uma formação que não iria mais estar à frente da banda, então a gente preferiu segurar aquilo.

O material tá guardado. Por incrível que pareça, a gente nunca sequer falou sobre a possibilidade de… “Pô meu, e aquele DVD? Vamos bota pra vender, vai vender umas 3 mil cópias com certeza, vamos fazer o acerto com o Nando…” porque o nosso esquema, a essência da banda, nunca foi fazer produto pra vender.

A gente faz as coisas que a gente acredita. Se a gente quisesse fazer um caça-níquel, tem um monte de fã que ia adorar ver o DVD daquela época, porque é uma época que mostrou a banda numa evolução muito grande quando a gente lançou o disco The Reason Of Your Conviction.

Mas cara, a gente nem sequer pensou nisso. A gente voltou afalar com o Nando por causa de direitos autorais. Sempre que a gente precisa fazer prensagem do disco que ele participou ou das musicas que ele compôs, a gente procura ele antecipadamente, faz o acerto financeiro antes, registra em cartório e tal. Então não tem mais aquela birra de “ah, o cara saiu da banda, a gente não fala mais com ele”, a gente já passou dessa fase.

Mas a gente não pensa em lançar um DVD com o Nando agora. Possivelmente no futuro, sei lá, a banda tá com quase 20 anos agora… De repente, sei lá, com 25 anos sair um DVD da história da banda, com certeza vai ser legal ter cenas daquele show. Mas um produto daquele lá a gente nunca pensou em lançar. Mas já vou dar, em primeiríssima mão para o Moita Rock…

…agora é Heavy Talk!

Aquiles Priester: Ah, eu quero que se foda, pra mim é Moita Rock, eu sou old school!

Cara, eu to há três anos tentando fazer as pessoas aceitarem o nome novo e as pessoas falam “oh o cara do Moita Rock aí!”

Aquiles Priester: Ah, é o moita! Então, seguinte galera… Finalmente a banda Hangar vai gravar um DVD elétrico! A gente vai gravar dia 11 de junho lá em Brusque, em Santa Catarina, num evento gigantesco lá que se chama Rock na Praça. O público estimado pra esse ano são 10 mil pessoas.

O ano passado eu estive lá fazendo um workshop na semana, e eu fui jurado do evento e tinha 8 mil pessoas, sem atração nacional. Depois que a gente acabar essa entrevista, a gente vai fazer um vídeo oficial chamando a galera falando “oh, a gente vai fazer um DVD na cidade de vocês”, e vai ser uma forma de a gente ir contra tudo o que as outras bandas fazem.

Geralmente as bandas procuram grandes centros pra fazer DVD e tal, e a gente vai pra um lugar onde é bem afastado, onde não tem cultura mas a gente sabe que a estrutura vai ser muito boa.

Banda: É? Não, espera, edita aí!

Aquiles Priester: O que?

Banda: Não tem cultura?

Aquiles Priester: Nããão, caaalma, não tem cultura metal! Claro que tem cultura! Tô falando do esquema do grande eixo, São Paulo, Rio, as capitais… Lá não tem cultura metal. Mas em Brusque eu já fiz muitos workshops, tem um publico muito legal! O Hangar já fez shows lá que foram bem legais também.

Então eu acho que esse DVD vai ser um divisor de águas para a banda. Por incrível que pareça, como a gente faz as coisas da forma mais estranha, a gente vai fazer a gravação do DVD do show novo antes do disco ter sido lançado. Porque é uma oportunidade que apareceu, a estrutura vai ser legal, e a gente vai ter a chance de mostrar essas musicas novas, o show novo, em primeiríssima mão por DVD.

Vai ser aberto ao publico?

Aquiles Priester: Sim, vai ser aberto ao publico.

Pedro Campos: Eu só queria completar uma coisa sobre esse novo disco que eu acho importante. Pra mim o conceito dele foi o que o Aquiles acabou de falar e eu percebi que é exatamente isso. Esse disco foi totalmente artesanal. Foi com muito cuidado, muito carinho, de todos os integrantes da banda.

Teve uma harmonia pra fazer o negocio incrível. Quando eu fui gravar as vozes foi um clima que eu jamais tinha vivido em qualquer outra coisa que eu tinha feito na minha vida porque as coisas fluíram assim. Parecia até uma mágica, a magia do metal. Porque as coisas fluíram de uma maneira inexplicável. Então a galera pode esperar porque esse disco tá totalmente artesanal e tudo que é artesanal é melhor do que é fabricado.

Fábio Laguna: Diga-se a cerveja!

Aquiles Priester: E vale a gente falar que a mixagem foi feita pelo Jesse Vainio, lá na Finlândia. Eu fiquei lá durante oito dias no frio. Ali eu aprendi uma coisa incrível… É muito bom você ter a chance de poder trabalhar com pessoas que realmente trabalham com metal de forma profissional, e lá existe um mercado pra isso.

Então a gente estipulou uma agenda e seguimos aquela agenda à risca. Quando eu saí de lá o disco estava inteiro pronto. E a gente teve a chance como a gente nunca teve nas outras mixagens, em que todos os dias a gente finalizava uma música, mandava pros caras, os caras escutavam, falavam “eu acho que tinha que ser mais isso, mais aquilo”, no outro dia a gente mandava mais uma versão e tava liquidado.

Mas a forma como ele interpretou o som da banda… Eu mandei o primeiro arquivo de duas músicas pra ele e falei “cara, mixa da forma que você acha que a gente deve soar”. Aí ele mandou um arquivo de batera, baixo e guitarra e foi o maior soco na cara que eu levei ouvindo uma música nossa que nem voz tinha ainda, nem teclado. Era só batera baixo e bateria.

Cara, esse disparado vai ser nosso melhor disco, porque as músicas são muito boas e a mixagem o cara entende o que ele tá fazendo. Sabe aquele negócio do cara polir as partes… Quando eu falava “meu, aquela parte ali…” e eu percebia que o cara já tinha feito o que eu tinha pensado em pedir pra ele. Era impressionante! A gente tava numa sintonia… E foi uma semana assim, exatamente como o Pedro disse. Foi uma harmonia só.

E hoje quando eu escuto esse disco, eu não consigo ouvir só uma música. Eu tenho que por no começo e vai até o fim. É como se fosse uma obra inteira. E acho também que foi a primeira vez que a gente fez o disco com participação da maior parte dos integrantes dentro do estúdio tocando. A gente tocou as musicas todas antes dos arranjos finais aparecerem, saca?

Então eu acho que foi um disco legal. Teve uma participação grande do Cristiano também, porque a gente tem uma química muito boa quando a gente entra no estúdio, já mostra uma parte e outra e quando vê já tem uma musica inteira pronta. Eu acho que todo mundo da banda levou um susto quando a gente acabou de gravar os baixos e as guitarras. Porque a gente tinha só a demo que era basicamente acordes soltos pra gente ver como ia fazer. Aí depois que eu gravei as bateras que a gente começou a assimilar o que eu tinha feito e colocar as guitarras e baixo. Quando o Fábio recebeu as músicas…

Cristiano Wortmann: O Fábio transforma as músicas…

Aquiles Priester: Exatamente, ele colocou a mão dele e transformou muita coisa. Esse tempo todo que a gente tá na banda acaba fazendo isso. Cada um sabe seu espaço, a hora que pode entrar mais, aparecer mais ou menos.

Então esse foi o Hangar no Programa Moita Rock, segundo Aquiles, que não deixa pegar o nome novo…

Aquiles Priester: Como é mesmo?

Heavy Talk!

Aquiles Priester: Meu, você conhece a história do velho e da velha que foram tomar água na bica? É que moita, bica, tudo é meio parecido…

Não, por favor conte.

Aquiles Priester: É assim: o velho e a velha foram tomar água na bica. A velha escorregou e o velho passou a pica, hahaha.

Muito obrigado pela entrevista.

Aquiles Priester: Valeu, Moita. E não esqueçam da historia do velho e da velha! Ah, to cansado!

 

 

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Categoria: Entrevistas · News
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