Após o lançamento de seu primeiro álbum solo como Bruno Sutter (e não através do personagem Detonator) o músico concedeu uma entrevista que fala um pouco sobre a atual condição do mercado metal no Brasil e sobre a repercussão do disco.
Estamos aqui de novo com Bruno Sutter no Heavy Talk depois da repercussão astronômica que teve a primeira entrevista…
Bruno Sutter: Foi boa a primeira entrevista?
Foi, foi… Saiu no Whiplash com aquela capinha do lado que tem uma figurinha… É sempre bom.
Sutter: Opa, legal!
Primeiro queria saber como esta sendo a repercussão do seu CD solo. Digamos que é o primeiro CD sério. Como está sendo o resultado e você está feliz com ele?
Sutter: Na verdade a repercussão está até maior do que eu esperava. Ele foi lançado em dezembro e em fevereiro ele já foi eleito pelo Whiplash como o segundo melhor disco de heavy metal em 2015. Um disco com 10, 20 dias só em 2015 teve essa repercussão boa, muito boa por sinal. O disco já vendeu 1.500 cópias, sem gravadora, sem loja, sem nada. Já é um dos números mais expressivos do heavy metal brasileiro, pra um disco feito de uma forma totalmente independente. Pra mim é um excelente retrospecto.
E agora que ele já está lançado existe um planejamento pra sair em turnê com esse disco? Pretende deixar o Detonator um pouco de lado ou conciliar as coisas ? Como você pretende fazer para divulgar?
Sutter: Eu montei minha banda solo agora. Vou fazer baixo e voz. Estou com Márcio Sanches na guitarra, um excelente guitarrista, professor de guitarra em São Paulo. Attílio Negri na outra guitarra. E o Cristiano Oliveira, que é filho do Rodrigo Oliveira baterista do Korzus. Ele tem 17 anos e fez todas as linhas de bateria do Valverde [Bruno, baterista atual do Angra]. Um moleque que toca muita bateria. Uma grande promessa do metal nacional. Espero sim entrar em turnê com esse disco, mas nunca deixando o Detonator de lado. Eu vou trabalhar em paralelo com essas duas frentes. Até porque o mercado do heavy metal nacional anda em baixa e é propicio eu continuar com os dois trabalhos. O mercado de shows de metal é um pouco menor, então eu consigo fazer bares de rock com o projeto Bruno Sutter e os eventos de anime com o Detonator.
Como foi pra você participar de novo do Hermes & Renato nessa última temporada? Já existe alguma confirmação de uma nova temporada ou algum convite de participar novamente?
Sutter: O Hermes & Renato hoje eu sou um membro honorário. Sempre que precisam eles me chamam eu vou. E é uma grande honra participar com meus irmãos. Eu não tenho notícias de uma nova temporada, é só com eles. Mas caso seja renovado, certamente se me convidarem eu participarei com o maior prazer do mundo.
E o canal Amada Foca?
Sutter: O Amada Foca agora a gente vai pra TV. A gente vai estrear no FX. Até o final do primeiro semestre a gente estreia com o programa do Foca News, que é o jornal do Amada Foca.
A gente do Heavy Talk, vamos ver se cola, estamos tentando te lançar como o Silvio Santos do metal nacional.
Sutter: Hahaha!
É um cara engraçado, que vende um monte de coisas, tem altos merchans e tal…
Sutter: Pra você viver de heavy metal no Brasil hoje em dia, você tem que transformar nosso produto, nossa banda, nossa marca, em uma empresa. E você tem que realmente levar isso muito a sério. Montar essa loja nos eventos de anime, ou nos shows que você faz. O merchandising é muito importante. Então eu convido todos vocês a irem lá no www.brunosutter.com e você vai ver lá os produtos e se comprar alguma coisa eu mesmo coloco no correio pra você porque aqui é trabalho!
Obrigado mais uma vez!
Sutter: Eu que agradeço!
Tags: Bruno Sutter • Detonator • Hermes e Renato • Massacration
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